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Algumas pessoas passaram a conhecer o Desabafo Social quando a pandemia do novo coronavírus chegou no Brasil. Mas o Desabafo existe há 9 anos.
Muita coisa aconteceu desde a criação do Desabafo Social. Surgiu em 2011 em forma de grêmio estudantil. Em 2012 se tornou uma organização social com foco em Educação e Comunicação em Direitos Humanos. Rodamos o Brasil, criamos campanhas, ganhamos prêmios e muito mais.
Em 2019 resolvemos testar um novo modelo. O Desabafo se tornou um projeto editorial com imersão em temas que impactam o comportamento e as relações humanas. Todo mês escolhíamos um tema relevante para aprofundar e criar conteúdo.
Ficamos quase 10 anos decodificando e explicando diversos assuntos para o nosso público. Passando por gênero, raça, saúde mental, empreendedorismo e muitos mais. Agora chegou a hora de pensar mais 10 anos. Dessa vez estamos estimulando a criação de soluções.
Hoje o Desabafo Social é um laboratório de tecnologias sociais aplicadas à geração de renda, comunicação e educação.
Criamos soluções para problemas reais. Então, provavelmente você vai ver o Desabafo onde tem problemas. É isso que fazemos! Pra gente, inovação é fazer funcionar e nosso trabalho é esse.
Geração de renda
Na área de geração de renda, focamos em criar metodologias e ferramentas para desburocratizar o processo de apoio financeiro e transferência de renda. Cada vez mais precisaremos que as pessoas acessem com mais agilidade os recursos disponíveis e sem rigidez nas prestações de contas.
Criamos uma comunidade de engajamento cívico, artístico e cultural para resolução de problemas da sociedade. Lançamos desafios sociais e remuneramos as ideias mais criativas através de micropagamentos.
Entre os dias 17 de março à 30 de maio de 2020, apoiamos mais de 2 mil pessoas em situação de risco com valores médios entre R$ 60 e R$ 350, porque acreditamos que o dinheiro na mão é a garantia do poder de decisão. Queremos construir autonomia coletiva e pontos de confiança.
Além disso, estamos com inscrições abertas até dia 13 de junho para apoiar com até R$ 5.000 comunicadores periféricos do Brasil.
Acreditamos que:
- O poder de decisão precisa estar nas mãos das pessoas;
- A inteligência coletiva e a criatividade das pessoas precisam ser remuneradas;
- A garantia do mínimo de dinheiro no bolso é também uma jornada da autoestima;
- Cada vez mais precisaremos facilitar o acesso aos recursos financeiros;
Comunicação
Na comunicação, decodificamos linguagens e adaptamos para diferentes contextos. Fazemos ações online que também tem impactos offline e vice-versa. Desenvolvemos projetos editoriais sob demanda para organizações e estratégias para amplificar narrativas e fortalecer a presença digital.
No dia 21 de março de 2017, Dia Internacional contra Discriminação Racial, lançamos a campanha “Busca pela Igualdade”.
A campanha revela um padrão em todos os bancos de imagens nos resultados de pesquisa para palavras genéricas, como “família”. Em Depositphotos, por exemplo, quando o termo genérico “pessoa” é pesquisado, quase todas as imagens mostradas estão relacionadas a pessoas brancas. O mesmo padrão foi encontrado em mais três bancos de imagens: iStock, Shutterstock e Getty Images, onde os termos “pele”, “família” e “bebê” foram pesquisados, respectivamente. Para encontrar uma quantidade considerável de fotos de pessoas negras, o termo “preto” teve que ser digitado antes dos outros termos.O campanha envolveu 5 milhões de pessoas no Brasil e até o momento a Shutterstock alterou seu mecanismo de busca e Depositphotos está discutindo como mudar algoritmos globalmente.
Além disso, fomos convidados para falar no Simpósio de Inteligência Artificial e Algoritmos, da Universidade de Harvard e também pelo Google para pensar em soluções concretas com os engenheiros da empresa. Nosso material até hoje é utilizado em universidades, empresas e outras organizações.
Acreditamos que:
- Muitas vezes precisaremos desenhar o óbvio para que as pessoas entendam;
- É necessário uma linguagem funcional e útil;
- As ações online precisam ter impactos offline e vice-versa;
Educação
Na área de educação construímos pontes entre os saberes acadêmicos e a realidade social e decodificamos contextos para potencializar as habilidades das pessoas.
Sempre fizemos formações, talks e cursos para profissionais em geral e microempreendedores.
Durante a pandemia fechamos parcerias com Descomplica para bolsas de cursinho pré-vestibular e também com a Gama Academy, para bolsas um programa que ajuda no desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades mais requisitadas pelo Mercado Digital
Agora estamos indo também para um nova fase. Vamos lançar uma plataforma de educação com foco em economia criativa e transformação digital. É uma plataforma para adquirir habilidades essenciais e necessárias para esse novo contexto de mundo e para o futuro do trabalho.
Acreditamos que:
- Criar conteúdo e fazer parcerias para preparar as pessoas para o futuro do trabalho que já chegou;
- Desenvolver processos contínuos de aprendizagem;
- Solucionar problemas através de consultorias e curadorias por tempo determinado para que empresas e organizações possam andar sozinhas sem a nossa ajuda;