Mariana Assis| Texto
O Desabafo Social listou quatro momentos de 2020 para você relembrar. Confira:
1- Pandemia do coronavírus chega ao brasil primeiro caso confirmado
Desde quando o primeiro caso de covid-19 no Brasil foi confirmado, no dia 26 de fevereiro, a doença vem tomando proporções nefastas para o país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado global de transmissão do vírus e declarou que o mundo estava vivendo uma pandemia em 11 de março.
A primeira morte registrada no Brasil em decorrência do coronavírus data de 17 de março, segundo dados do Ministério da Saúde.
O Brasil atingiu a marca de 1 milhão de infectados no dia 19 de junho, quatro meses depois do início da pandemia.
O país ultrapassou as 100 mil mortes em 8 de agosto, mesmo dia em que o Brasil alcançou o número de 3 milhões de infectados.
Agora, em dezembro, a doença já matou mais de 180 mil pessoas e infectou mais de 7 milhões no país.
2- Vida pelas telas
Umas das medidas mais eficazes para a contenção do coronavírus é o distanciamento social. Logo no começo da pandemia no Brasil, atividades que possivelmente acarretariam em aglomerações de pessoas foram proibidas, assim como aulas escolares e atividades presenciais no geral. Apenas profissionais que desempenham trabalhos essenciais deveriam circular pelas cidades, e com muito cuidado.
Foi a partir disso que a vida “vivida” através das telas de celulares e computadores foi ficando cada vez mais comum. De aulas habituais feitas pelas crianças à explosão de cursos de assuntos variados, o mundo online permitiu distrações, oportunidades de estudos, entre outros benefícios na tentativa de superar o “vazio” gerado pela ausência da rua.
A intensidade do uso dessas ferramentas, entretanto, causou em muitas pessoas cansaço, dores na coluna e estresse. Embora a internet tenha contribuído significativamente para que tarefas online pudessem ser executadas, a exposição demasiada às telas pode trazer prejuízos instantâneos e a médio prazo para a saúde não só física, mas também mental.
3-Troca troca de Ministros da Saúde
Mesmo com toda apreensão que atravessar uma pandemia de escala surpreendente possa causar, o Ministério da Saúde sofreu trocas que chamaram atenção. As mudanças constantes na pasta levantaram questões sobre as consequências para o sistema de saúde, que poderia ser prejudicado.
O ministro Mandetta foi demitido do cargo no dia 16 de abril, e fez o anúncio por meio de uma rede social. Seu sucessor, Nelson Taicher, assumiu a pasta no dia 17 do mesmo mês, e pediu exoneração menos de um mês depois, em 15 de maio.
Só em setembro o general Eduardo Pazuello assumiu o cargo de Ministro da Saúde, depois de ficar como interino desde a saída de Taicher, em maio.
4- Manutenção do Enem 2021
Com o avançar da pandemia, o Enem 2020, que estava marcado inicialmente para novembro, começou a sofrer pressão de entidades estudantis para que fosse adiado. As justificativas eram de que, por conta da situação extraordinária e discrepância dos alunos em relação às possibilidades de estudo e acesso à internet, a manutenção das datas do Enem representaria um obstáculo para alunos de baixa renda.
O ministro da Educação à época, Abraham Weintraub, admitiu que deveria adiar a data das provas, mas que deveria ser entre 30 a 60 dias. Em concomitância à fala do ministro, o Senado aprovou um projeto que adiava as provas que dão acesso aos cursos de graduação, o que incluía o Enem.
Assim, o governo propôs uma enquete aos estudantes para que decidissem novas datas para a realização do exame. As opções que o governo apresentou foram dezembro de 2020, ou em janeiro e maio de 2021.
A opção com mais aderência pelos alunos foi a de maio de 2021, mas o governo optou por marcar o Enem para janeiro de 2021 para que o cronograma das universidades não fosse atrasado.
Assim, os candidatos fazem o exame nos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 e 7 de fevereiro (versão digital). Os resultados vão ser divulgados em 29 de março.