Mariana Assis|Texto
Hoje é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas na cidade de Paris, em 1948. O documento é peça chave na garantia da dignidade da pessoa humana e também do direito inalienável dos cidadãos viverem em paz e segurança.
Segundo a declaração “a dignidade é inerente à pessoa humana e é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
Apesar de ser um documento consagrado, os direitos humanos são frequentemente violados. Entende-se por desrespeito ao DH trabalho análogo à escravidão, tortura, ausência de nacionalidade (os apátridas), violência contra à mulher, miséria, entre outros.
Os direitos humanos sofrem das mais variadas deturpações e, por isso, listamos três delas e explicamos o porquê de serem equivocadas. Confira:
“Bandido bom é bandido morto”
O sentimento de impunidade frente aos casos de criminalidade não pode servir de argumento para o assassinato de supostos criminosos. A morosidade que eventualmente acomete alguns processos não deve ser confundida com o direito de matar. É importante lembrar que o Brasil ostenta alta taxa de pessoas presas injustamente, por exemplo.
“A redução da maioridade penal diminui a criminalidade”
Educar é sempre mais efetivo do que punir. Crianças e adolescentes estão em níveis diferentes de desenvolvimento psicológico quando comparadas a adultos, e isso precisa ser levado em consideração em propostas como essa. Além do mais, experiências de países que implementaram a maioridade penal fracassaram porque os crimes não diminuíram.
“Feminismo é o machismo ao contrário”
O feminismo é um movimento que combate o machismo, uma vez que este prega a supremacia masculina e deteriora as condições de existência das mulheres. Não há equivalência entre feminismo e machismo.