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O que acontece quando um negro consciente está em posição de poder

Recentemente Beyoncé foi escolhida para ser capa da edição de setembro da Revista Vogue, a sua principal exigência foi ser fotografada por um fotógrafo negro, Tyler Mitchell, de 23 anos, o primeiro em 126 anos de história da revista.

Se a gente não quiser ir muito longe, aqui mesmo, no Brasil, é só da uma passadinha nas redes do casal Taís Araújo e Lázaro Ramos e ver o quanto eles fazem questão de fortalecer o trabalho de outros negros em diversas áreas.

O Clube da Preta é o primeiro clube de moda Afro por assinatura do Brasil, os produtos são  feitos por afro empreendedores da periferia.  É uma forma de manter a circulação de dinheiro dentro da comunidade negra e nos empoderar economicamente.

Também nesta semana a autora e poeta, Ryane Leão, lançou um curso de inglês para mulheres negras, focado em cultura afro e feminismo negro, com preço popular. Sabemos que nós, mulheres negras, somos a base da pirâmide social, e o quanto as dificuldades nos atingem em maior escala. Iniciativas como essa mudam a realidade de muitas. A filósofa Norte-Americana, Angela Davis, disse: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”.

Preto consciente de sua origem e da estrutura social que vive, entende que estar em posição de poder e desfrutar de um sucesso sozinho é ruim. Sabe que atualmente é impossível viver no país um cenário social onde o racismo não o atinja, independente da posição, o racismo de adapta as estruturas.

Sabemos então, que se nós não nos unirmos e movimentarmos para mudar a nossa realidade, ninguém vai olhar para nossas verdadeiras questões. Entendemos que não adianta tirar a nossa família da favela, se os seus vizinhos que nos viram crescer vão continuar lá, sofrendo. Nunca é só sobre nós. Estar sozinho em um espaço majoritariamente branco é desesperador.

Mas estamos rompendo barreiras e trazendo os nossos, de um em um, o campo de batalha é o pior possível, mas continuaremos lutando e resistindo para existir com dignidade. Estamos nos organizando, movendo estruturas, fazendo pressão de baixo pra cima, nos fortalecendo. Não vamos parar, não vamos parar.

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