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Transfeminismos e Visiblidade Trans

Com a proposta de discutir sobre “Transfeminismo e visibilidade trans”, o Desabafo Social promoveu o Escambo de ideias, no dia 20/01. Mediado pela auxiliar de pontes Laura Almeida, o encontro por videoconferência contou com as presenças de Jaqueline de Jesus – Psicóloga e Doutora em Psicologia Social e do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB) , Viviane Vergueiro – mulher transfeminista brasileira, ativista e pesquisadora do grupo Cultura e Sexualidade (CuS – UFBA) e Pietro Franco – Integrante do Instituto Brasileiro de Trans Masculinidade (IBRAT/BA) e estudante de Psicologia na UNIJORGE.

A Psicóloga Jaqueline de Jesus salientou a importância de pensar o transfeminismo no Brasil em uma ampla variedade de pensamentos e ações .”Não são apenas pensamentos e ações feministas trans, são formas de pensar e agir feministas a partir de uma perspectiva em que nós não subordinemos os corpos dessas pessoas á estereótipos de gênero, á hierarquias de opressões e reconheçamos que as pessoas vivam na interseccionalidade de outras questões” .

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Foram trazidas questões como transfobia, visibilidade trans frente ao movimento LGBT, recorte racial dentro do pensamento transfeminista, a correlação de pessoas trans com a AIDS, a questão afetiva e direitos de assistência e saúde. A pesquisadora Viviane Vergueiro falou sobre a importância dos meios de comunicação como forma de denúncia de transfobias, lembrando inclusive da hashtag #MinhaPrimeiraTransfobia que teve alta repercussão nas redes sociais.

“ Acho que essas manifestações que são plurais, convocam muitas pessoas a falar e isso tem sido importante até na medida da gente conseguir mensurar, na precariedade dos dados que existem sobre violência transfóbica, violência de gêneros em geral, conseguimos obter muitas informações sobre essa violência. Isso é interessante e fica como uma função através de estudos e de outras maneiras, compilar essas violências que ocorrem , porque nossas vozes foram e são invisibilizadas ainda nos espaços acadêmicos e de poder de políticas publicas , então as redes sociais tem o seu papel importante porém as suas limitações também.” Afirmou.

A Psicóloga Jaqueline de Jesus salientou a importância de pensar o transfeminismo no Brasil em uma ampla variedade de pensamentos e ações .”Não são apenas pensamentos e ações feministas trans, são formas de pensar e agir feministas a partir de uma perspectiva em que nós não subordinemos os corpos dessas pessoas á estereótipos de gênero, á hierarquias de opressões e reconheçamos que as pessoas vivam na interseccionalidade de outras questões” . Foram trazidas questões como transfobia, visibilidade trans frente ao movimento LGBT, recorte racial dentro do pensamento transfeminista, a correlação de pessoas trans com a AIDS, a questão afetiva e direitos de assistência e saúde.

A pesquisadora Viviane Vergueiro falou sobre a importância dos meios de comunicação como forma de denúncia de transfobias, lembrando inclusive da hashtag #MinhaPrimeiraTransfobia que teve alta repercussão nas redes sociais. “ Acho que essas manifestações que são plurais, convocam muitas pessoas a falar e isso tem sido importante até na medida da gente conseguir mensurar, na precariedade dos dados que existem sobre violência transfóbica, violência de gêneros em geral, conseguimos obter muitas informações sobre essa violência. Isso é interessante e fica como uma função através de estudos e de outras maneiras, compilar essas violências que ocorrem , porque nossas vozes foram e são invisibilizadas ainda nos espaços acadêmicos e de poder de políticas publicas , então as redes sociais tem o seu papel importante porém as suas limitações também.”

Sobre políticas de assistência, saúde e órgãos públicos de atendimento á população trans e o desafio do dialogo para contribuição da capacitação de profissionais, o estudante de psicologia Pietro Franco comenta: “Os pouquíssimos espaços em que há capacitação, as vezes nós não temos as informações de tais direitos. Por exemplo, nós temos direito ao nome social para estudar em escolas e universidades, mas quais travestis que sabem disso? […]Mais que a capacitação é importante o empoderamento entre nós, para levar esse conhecimento e construir a nossa militância.” Disse.

O encontro foi finalizado com os depoimentos das convidadas sobre suas expectativas para o ano de 2016 enquanto avanços dentro dessa temática, pensando os corpos trans além do desprezo e isso ser potente dentro de um processo interno, no sentido de se fortalecer enquanto comunidade para se relacionar com o mundo lá fora, pensar a valorização dessa mulher trans como estética,corpo e afetividade possível.
enquanto comunidade para se relacionar com o mundo lá fora, pensar a valorização dessa mulher trans como estética, corpo e afetividade possível.

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