Medida tem objetivo de evitar automedicação dos pacientes. Além disso, locais oferecerão acompanhamento psicológico
“Primeiramente, o paciente precisa procurar uma dessas unidades, onde passará por sessões com um psicólogo que vai elaborar um laudo analisando se ele está ou não convicto de que é aquilo que quer, além de encaminhá-lo para consulta com o endocrinologista, que vai solicitar exames e avaliar se vai prescrever o tratamento”, adiantou o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha.
Na primeira fase de atendimento das unidades, o cuidado será oferecido às beneficiárias do Projeto Transcidadania, um programa da prefeitura de recolocação profissional, reintegração social e resgate da cidadania destinado ao publico LGBT em situação de risco.
“[O problema com automedicação com hormônios] é gravíssimo. Muitas vezes, essas pessoasprocuram se automedicar, tanto com hormônios ou com outros procedimentos que buscam uma melhoria estética do seu corpo para reconhecer melhor seu corpo, e às vezes afeta profundamente a sua saúde, a saúde individual, e acarreta, às vezes, custos muito maiores para o Sistema Único de Saúde com os impactos que isso tem”, disse Padilha.