Preciso ser bem interessante durante o ano de 2015 para que nossos leitores continuem a ler as postagens de nosso blog. Ainda mais que eu terei o compromisso de escrever no mínimo um texto a cada mês. Com isso me pego a pensar sobre os assuntos dos quais poderia escrever. Políticas eleitorais, públicas e setoriais, direitos humanos, juventude, democracia, mídia, acesso e democratização dos meios de comunicação são temas recorrentes do dia a dia da gestão dos colaboradores, parceiros e leitores do Desabafo Social e, por isso, essas temáticas não serão foco deste texto, mas convido aos leitores a pensar em vocês mesmo! (Maluco isso, não é?).
Há quem concorde que 100% das pessoas do mundo pensam no que irão fazer no ano que se inicia. Muitos querem ficar ricos, ter empregos melhores começar ou voltar a estudar do ensino básico ao profissionalizante, comprar bens como casa e carro, viajar o mundo, viajar até sua terra natal, casar, namorar, ter filhos entre outros desejos que bilhões fazem e também desejarão aos seus próximos, sucesso, paz, amor, dinheiro, felicidade entre outras coisas que são necessárias. Entendo, no entanto, noto que poucos desejaram ser uma pessoa socialmente correta, alguém que colabore em um projeto social de forma participativa, ou quem fiscalize os seus representantes eleitos para os cargos públicos, que menos jovens sejam assassinados entre outros temas mais “humanistas”, mas poucos pensados pela maioria das pessoas.
Desenvolvo essa temática, pois me preocupa ver o grande número de pessoas egoístas, que pensam apenas nelas, infelizmente, em alguns casos, reféns da mídia que forma o ser melhor, porém incapaz de reconhecer seu papel na sociedade, que não é apenas de consumidor ou cidadão somente nas épocas eleitorais, mas que deve lutar e participar dessa mudança todo dia. Muito fácil eu ver a mídia e criticar os “menores bandidos”, sem mal conhecer seus históricos, mas ao invés de desejar mais políticas publicas para juventude, prefiro almejar a compra de um carro blindado para me protegem dos ladrões. Pensar sempre no individualismo, na consequência e não na causa de problemas que com a ajuda de uma maior parcela da população poderíamos minimiza-los.
Ainda vemos o quanto um assassinato de jovem de determinadas características físicas e sociais chocam a mídia que sensibiliza parte da população brasileira e quando vimos às manifestações Americanas referentes à morte de jovem negro em um bairro periférico americano, levantamos de nossos assentos e queremos lutar juntos e, por contradição, nos acostumamos ver em nosso próprio país a cada hora em media três mortes de jovens na maioria negros e periféricos. Quando vamos para pensar que o EU pode ser NÓS do futuro? Desejar a todos o bem comum, a paz entre os povos e as nações, sair dos desejos únicos e os tornarem coletivos, assim nossos pensamentos para 2015 serão sim para o bem de todos. Lógico que não podemos deixar de pensar em nós, mas se cada ser humano dedicar 1% dos seus sonhos ao outro, com certeza teremos um lugar melhor! Em 2015 vamos ser luz e pensar em todos os lados!
Carlos Alberto
São Paulo-SP
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