Confira as duas grandes campanhas que todo serumaninho deveria apoiar.
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EU EMPREGADA DOMÉSTICA
“No dia 19/07 comecei a relatar alguns casos que aconteceu comigo quando eu era empregada doméstica, e logo veio à ideia de expor não só a minha história, mas dividir isso com os meus seguidores aqui no Facebook e incentivar as pessoas contarem os seus relatos ou relatos das mulheres de suas famílias que já foram ou são empregada doméstica”, diz a rapper Preta Rara
Foi assim que começou a página Eu Empregada Doméstica e agora pode virar livro e documentário chamado #EuEmpregadaDoméstica – Nossa Voz Ecoa.
A trajetória da rapper será contada por meio de uma narrativa desenvolvida em dois planos de ação, espaço e tempo: vozes por detrás dos relatos recebidos ilustram o plano da ‘realidade’, em paralelo ao plano do universo psicológico dos desejos e pensamentos. A narrativa contará quem são essas mulheres e como lidam com as suas relações sociais e familiares.
Em determinados momentos da história não será possível distinguir se a história pessoal da rapper é a de sua própria mãe, ou de outras personagens ilustradas pelos traços da grafiteira Nenê Surreal. O universo psicológico dos desejos e pensamentos das personagens serão criados pela artista plástica Ana Maria Santana, cujo desenho possui influência cubista abrasileirada pela arte naif.
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2. ÒRUN ÀIYÉ
Òrun Àiyé é um filme que mostra a jornada de Oxalá para cumprir a sua missão, a criação do mundo. A animação será narrada pela figura do griot, representada através do historiador, Ubiratan Castro (1948-2013), carinhosamente chamado de Bira, que conduzirá a descoberta de sua neta, Luna, à memória viva que é o continente africano.
Os deuses Olodumaré, Orunmilá, Oduduwa, Exú e Nanã terão papel fundamental para o desfecho dessa história.
O segundo episódio da série Òrun Àiyé — As Águas de Oxalá — contará a jornada de Oxalufã (qualidade de Oxalá mais velho) até o reino de Oyó, através da técnica de animação 2D, difundido a cultura e a religiosidade afro-brasileira. Com o intuito de mostrar a importância das narrativas orais, facilitando a compreensão e atenuando o preconceito. Além disso, contribuir para a construção do conhecimento sobre a história e cultura afro-brasileira, auxiliando na produção de um conteúdo paradidático, atendendo as propostas curriculares do ensino básico sobre qual versa a Lei 10.630/03.