“No dia 19/07 comecei a relatar alguns casos que aconteceu comigo quando eu era empregada doméstica, e logo veio à ideia de expor não só a minha história, mas dividir isso com os meus seguidores aqui no Facebook e incentivar as pessoas contarem os seus relatos ou relatos das mulheres de suas famílias que já foram ou são empregada doméstica”, diz a rapper Preta Rara
Foi assim que começou a página Eu Empregada Doméstica e agora pode virar livro e documentário chamado #EuEmpregadaDoméstica – Nossa Voz Ecoa.
A trajetória da rapper será contada por meio de uma narrativa desenvolvida em dois planos de ação, espaço e tempo: vozes por detrás dos relatos recebidos ilustram o plano da ‘realidade’, em paralelo ao plano do universo psicológico dos desejos e pensamentos. A narrativa contará quem são essas mulheres e como lidam com as suas relações sociais e familiares.
Em determinados momentos da história não será possível distinguir se a história pessoal da rapper é a de sua própria mãe, ou de outras personagens ilustradas pelos traços da grafiteira Nenê Surreal. O universo psicológico dos desejos e pensamentos das personagens serão criados pela artista plástica Ana Maria Santana, cujo desenho possui influência cubista abrasileirada pela arte naif.
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