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NA MAIOR CRISE SANITÁRIA DO SÉCULO, MANAUS NÃO TEM OXIGÊNIO

Texto | Mariana Assis

Desde o dia 14 de janeiro Manaus, capital do Amazonas, vive a situação dramática de não ter oxigênio para atender pacientes, inclusive os internados por covid-19, que tem como um dos sintomas graves a falta de ar. Pessoas morreram e estão morrendo asfixiadas por não ter oxigênio. 

Na última quinta-feira o governador do estado,  Wilson Lima, decretou toque de recolher de 19h até as 6h para diminuir a circulação de pessoas pela cidade. O transporte público também sofre restrições de horários. 

O colapso do sistema de saúde que o estado já vem dando indícios de sobrecarga e esgotamento há meses, com recordes de infecções e internações decorrentes do coronavírus. No dia 12 de janeiro, o Amazonas registrou a média móvel de 1.887 casos de covid-19, o que significa recorde de 85,3% em relação ao que foi registrado em 5 de janeiro. 

O  estado do Amazonas contabiliza 223.360 casos confirmados de covid-19 e 5.930 mortes causadas pela doença, segundo o boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) ontem. 

Situação delicada

Hoje o governo do Amazonas informou que vai transferir 235 pacientes com covid-19 da rede pública hospitalar de Manaus para o Distrito Federal e outros cinco estados brasileiros. Um grupo foi removido na manhã desta sexta-feira para a rede estadual de Teresina, capital do Piauí.

Bebês prematuros também podem ser transferidos para outros estados. Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse que o governo estadual está conversando com o Ministério da Saúde sobre uma possível transferência  de bebês prematuros para unidades de saúde fora do estado, visto que os recém nascidos também poderiam sofrer com a falta de oxigênio. O Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que pode acolher os bebês que precisam de ajuda. 

Ao G1, uma mulher disse estar tendo dificuldades para encontrar vulneráveis para que consiga enterrar pessoas da família.” “Tem muita gente morrendo, não tem funerária suficiente, tem muita gente morta. Só tem funerária amanhã”, lamentou Lídia Nascimento Ribeiro que perdeu a mãe e tia. 

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou, em uma de suas redes sociais que  “Todos os meios foram disponibilizados para atender a população, como relatamos na LIVE de ontem: transporte de oxigênio, transferência de pacientes para hospitais federais da região, etc”. 

Ainda nesta sexta, Bolsonaro disse que “fez a sua parte” em relação à crise no Amazonas. “A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte, com recursos, meios”, disse o chefe do Executivo ao falar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. 

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