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O Brasil é um país multicultural marcado principalmente pela diáspora africana, momento histórico onde ocorre uma imigração forçada de aproximadamente doze milhões de africanos para a América, sendo que 40% dessa população escravizada desembarca no Brasil.
Após três séculos a escravidão é mundialmente proibida, sendo o Brasil o último país da américa a aderir, em 1888. E mesmo quando livres, com a consolidação do movimento eugenista no país, os negros são compelidos para margem da sociedade, sem acesso ao trabalho e educação formal por mais longos anos.
Em 2019 os negros são 55% da sociedade brasileira, mas a consequência direta desse passado tenebroso faz com que os negros em espaços de poder sejam incoerentemente uma minoria. No mercado de trabalho, por exemplo, os negros assumem menos que 5% dos cargos executivos das empresas. E quando falamos apenas das mulheres negras, o cenário é ainda pior, 0,4%.
Representatividade é pertencimento.
Além de perturbadora, essas estatísticas demostram que negros possuem uma carência de representatividade.
Nas universidades as políticas afirmativas estão gradativamente resolvendo parte desse problema. Em 17 anos triplicamos o número de negros que concluíram a graduação. Apesar dessa conquista ser significativa é necessário fazer ainda mais em todos cenários possíveis.
Pensando nisso a 99jobs.com, startup de recrutamento e seleção, tem criado iniciativas que provocam as grandes empresas a repensarem a maneira que contratam. Um exemplo desse trabalho é a criação do Melhor Estágio do Mundo, um estágio de férias que ocorre em julho, que nesse momento está com as inscrições abertas para a sua 6ª edição. vNas últimas duas, todas as 6 vagas foram abertas exclusivamente para pessoas negras.
Desde 2014 a 99jobs seleciona talentos para vivenciarem o cotidiano de algumas empresas. Santander, Natura, Suzano, Microsoft e Magazine Luiza são apenas algumas das organizações que já fizeram parte do programa.
Os participantes do M.E.M. são responsáveis por grandes projetos em cada uma delas, embasados e orientados por alguns dos melhores profissionais do mercado. Além da passagem por quatro organizações, os estagiários contam com sessões de coaching, mentorias, workshops técnicos e experiências paralelas (e bem diferentonas) que tem tanto impacto quanto as vividas nas empresas.
Um outro bom exemplo é a cocriação para o estágio da Natura. Nesse projeto a campanha de atração teve como destaque os atuais estagiários e analistas (ex-estagiários da Natura) negros da Natura. O estagiário Rodolfo, por exemplo, se tornou um chatbot integrado ao Messenger que bate um papo com o candidato, contando o dia-a-dia (sem encenações ou atores) da empresa através de textos e vídeos, enquanto te inscreve no programa.
Não menos importante, também há o trabalho de tornar as outras etapas do processo seletivo mais inclusivas. Começando por definir como único pré-requisito que sejam estudantes do nível superior cursando último ou penúltimo ano, sem qualquer outra exigência. Outra ação importante é a criação de uma etapa pré-dinâmica, para já dar dicas e deixá-los confortáveis com as etapas presenciais. Por fim, também há a preocupação de refletir com os gestores e recrutadores as possíveis crenças limitantes que ocasionam na não contratação de pessoas negras e outros grupos minorizados.
Ambas as oportunidades de estágio estão com as inscrições abertas. E é possível se inscrever a partir dos links abaixo:
– 99jobs.com/Natura
– 99jobs.com/99jobs