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E se uma criança de 10 anos tivesse que casar com um homem de 50?

Imagina sua filha, irmã, vizinha, sobrinha, neta, conhecida… imagina uma criança com menos de 15 sendo obrigada a casa com um home de 50 anos. Imaginou? Pois é.. isso é a realidade de Moçambique.

Foto: Nivaldo Vasconelos

Foto: Nivaldo Vasconelos

De acordo com os dados do Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS), em 2011, 39% das meninas que casaram antes da idade de 15 anos também tiveram o seu primeiro filho antes dos 15 anos, comparado com os cerca de 3% de meninas casadas depois dos 15 anos

Moçambique encontra-se em 10° lugar no mundo entre os países mais afetados pelos casamentos prematuros. Meninas com menos de 18 anos casam com homens muito mais velhos. Os costumes, em muitos casos, têm legitimado os casamentos prematuros. Em algumas províncias a menina é prometida a um homem por vários motivos, entre os quais o pagamento de uma dívida ou como preço por serviços prestados por um médico tradicional.

O casamento prematuro enfraquece as meninas, fecha as suas oportunidades de desenvolvimento , tem uma ligação direta com a gravidez precoce e seus riscos associados e faz com que as meninas abandonem a escola.

FILME À ESPERA

Sónia André, moçambicana, doutoranda em Educação na UFAL , mãe de uma menina de 10 anos e feminista negra que atua em causas relacionadas a igualdade de gênero e no combate aos casamentos prematuros, resolveu contar essa história para o mundo através de um curta-metragem. Sónia conta com apoio cineasta brasileiro Nivaldo Vasconcelos e do fotógrafo cinematográfico Matheus Nobre.

O filme foi gravado na província de Niassa, em abril de 2016 e será um instrumento social de luta contra os casamentos prematuros que roubam a infância, interrompem a educação e colocam em risco a saúde de crianças naquela parcela do país, contribuindo para a pobreza e imobilidade social dessas meninas.

DIFICULDADES

Produzir um filme é caro! Mas caro ainda é distribuição. Por isso Sónia recorreu ao financiamento coletivo. O dinheiro arrecadado servirá para a edição, sonorização, finalização do filme, impressão dos cartazes, DVDs, envio das recompensas e os 13% do catarse. O objetivo é distribuir o filme gratuitamente em escolas.

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